terça-feira, outubro 31, 2006

PARABÉNS!

(e mais não digo, não vão alguns dizer que ando a dar graxa aos professores!)

domingo, outubro 22, 2006

Tigas e a Ginástica



Nunca uns campeonatos tinham sido tão apreciados pelo nosso amigo Tigas...

segunda-feira, outubro 16, 2006

Sabes amar?

“Eu estou a aprender. Estou a aprender a aceitar as pessoas mesmo quando elas me desiludem, quando fogem do ideal que eu tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou acções impensadas. É difícil aceitar as pessoas como elas são, não como eu quero que sejam, mas como elas são! Ainda estou a aprender a amar. Estou a aprender a escutar, escutar com olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos, escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras fúteis e superficiais. Estou a aprender a descobrir a angústia disfarçada, a insegurança escondida, a solidão encoberta. Estou a aprendera ultrapassar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vanglória exagerada. Estou a aprender a descobrir a dor de cada coração. A aprender a perdoar, porque o amor perdoa, atira para longe as mágoas e apaga cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravam no coração ferido. O amor não cultiva ofensas com lástima e auto-compaixão. O amor perdoa e esquece. Extingue todos os traços de dor. Passo a passo, estou a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas, valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos. Estou a aprender a ver nas pessoas e as possibilidades que Deus lhes deu. Estou a aprender, mas é difícil e demora esta aprendizagem. Aprendo a colocar os meus interesses, a minha ambição, o meu orgulho de lado quando estes impedem o bem-estar e felicidade de alguém. É difícil amar” – autor desconhecido in Livro do Visionário

Acho que para tudo é preciso um esforço. Dedicarmo-nos a conhecer o outro é algo que exige de nós uma predisposição para mudarmos em nós algo que o incomode. Mas queremos ver resultados, ou seja, queremos ver esse esforço também do outro lado. Porque se não, remamos contra a maré e quem se afunda somos nós. Porém, por muito que nos custe, temos de admitir que o outro lado pode não querer mudar, e aí somos nós que temos de repensar o nosso rumo. E é normal que, por vezes, as pessoas choquem, desabafem o que está há muito esquecido lá dentro, o digam de uma forma que nem sempre é a de pessoas que gostam uma da outra.
Não sou um santo, nem tenho pretensões de vir a sê-lo, mas tento compensar isso com pequenas alegrias que vou tentando dar. Já percebi que muitas delas não valeram de muito, mas fi-lo com as melhores das intenções, apenas para tentar que os vossos dias fossem um bocadinho melhores. As mais sinceras desculpas pelas vezes em que aconteceu o contrário.

quarta-feira, outubro 11, 2006

As Mais..

convidaram-me para lanchar como prémio já antigo ganho... uma palavra para o lanche:

Surpreendente!

ps: na verdade este post até podia ter sido um comment lá no blog delas mas apetecia-me dar mais relevo à coisa!

terça-feira, outubro 10, 2006

Mais depressa se apanha...

Desde há muito que queria falar sobre este tema, dá-se por Mitomania e revela a tendência mórbida para a mentira.

Como é óbvio, ao longo da nossa vida contamos uma mentira ou outra, as chamadas “piedosas”, como quando dizemos a algum familiar que a camisa que nos ofereceu é muito gira e que a iremos usar, mas na verdade nunca nos veríamos com a peça. Não é disto que falo, mas sim das que acabam por atingir e prejudicar terceiros.

Depois de ter feito uma pesquisa sobre o tema, fiquei a saber que a mentira pode ser um indicador de problemas emocionais, como a necessidade de aceitação. Questão – Até que ponto pode ser levada uma mentira apenas para que a pessoa se possa sentir integrada num grupo ou bem consigo mesma? Mesmo que essa pessoa faça já parte de um grupo que a aceite como verdadeiramente ela é, o que a impulsiona, então, para insistir na mentira?

Na continuação da minha leitura vi ainda que a mentira surge em diversas formas:
· Ocultação da verdade – a pessoa tenta evitar abordar a questão, conduzindo o assunto para outro tema.
· Falsificação da verdade – a pessoa fica ofendida por achar que que outra desconfia dela.
· Mostrar credibilidade quando conta a mentira – a pessoa tenta gozar com a situação com que é confrontada e tenta manter a sua posição.
· Adiar a resposta – a pessoa não nega a mentira, mas tenta adiar ao assunto.
Ainda outra coisa que me divertiu foi ler a teoria do “como identificar um mentiroso”:
· Os olhos – A pessoa tenta não olhar directamente para a outra enquanto mente (há quem fale em olhos que flutuam no espaço, lol?)
· A pela – A pessoa pode ou não ficar com vermelha, o que é explicado pelo facto da pessoa ficar em stress, com muita adrenalina e porque o sangue circula mais rapidamente, a pele fica avermelhada.
· Os pés – pessoas que mexem os pés enquanto a contam, podendo até mostrar algum desejo de sair daquele espaço físico, tentando acabar rapidamente com a conversa.
· Transpiração – a pessoa fica tensa ao mentir e pode transpirar.
· A fala – se o “mentiroso” estiver stressado com a situação, ele tenta contar a história o mais rápido possível, aumentando o nível da fala (ou até mesmo tentar contar a história num tom de voz muito baixo, para que outros não o possam ouvir).
Tudo muito giro, não é? Pois, mas isto não interessa nada quando se fala de Mitomania.

Na verdade, quem sofre desta “doença” pode muito bem não ter nenhum destes “sintomas”, o que o obriga a viver uma vida que não é inteiramente a sua, apesar de ser fruto da sua imaginação. Muitos destes “mentirosos compulsivos” acreditam piamente nas mentiras que contam, tanto que podem até ter reacções bastante emocionais e próprias quando confrontados com a real verdade. Para algumas, a sua vida é perfeita, tão perfeita que muitas vezes acabam por entrar em exageros, levando-os à sua própria denúncia.
O que é mais grave, e podem confirmar isto se pesquisarem, dizer a verdade pode ser um acto de sofrimento para estas pessoas, porque o mundo de fantasia que criam é preferível ao que realmente possuem.

Aquilo que gostava de saber é: como posso eu ajudar alguém que acredita tão piamente na sua verdade, que não vê que está a mentir e, sem perceber, a afectar-nos a nós? Será verdade que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo?

sexta-feira, outubro 06, 2006

Aprendizagens

É bom constatar que as conversas que imaginamos na nossa cabeça, vezes e vezes sem conta, não correm como esperado. Significa que do outro lado está uma pessoa capaz de nos surpreender, nem que seja por ser ela mesma. Todavia, sentimos depois uma leveza nos ombros, alcançada ao conseguirmos dizer o que queríamos, a quem queríamos. Passamos a um novo nível: diferente, não por haver uma cisão para com o anterior, mas porque o anterior é completado, redefinido, aumentado sustentadamente não pela obtenção de coisas novas, mas pela arrumação de coisas velhas. Sei que é assim não porque percepcione a mudança de uma forma estagnada, não porque consiga separar as diferentes etapas, mas porque sei que há uma ligação entre elas, sendo que ainda não chegámos à etapa final.
Interrogo-me se será mais válido tomar o caminho difícil, longo, complicado, ou optar pela solução óbvia, que salta aos olhos de todos, de que só se fala baixinho e quando mais ninguém ouve, que não pode ser verdade, porque se fosse, tudo seria fácil. A vida não se quer fácil: a piada está em perceber que de tão complicada que é, só pode ser explicada de forma simples; absorver a sua simplicidade é que é complicado.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Para (me) ajudar a virar a página...

“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a inteligência de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno amanhã é incerto demais para planos, e o futuro tem o costume de fracassar a meio.
E aprendes que não importa o quão tu te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida, mas sim quem tens na vida.
E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam; percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida te são tiradas muito depressa, e por isso devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vemos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde estás a ir, mas se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve.
Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles controlar-te-ão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendes que ter paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que tu esperas que te vire as costas, é das poucas que te ajudam a levantares-te quando cais.
Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve, e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários te defrontaste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que tu pensas.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da forma que tu queres que ame, não significa que esse alguém não saiba amar, pelo contrário, ela ama-te como pode, pois existem pessoas que nos amam mas simplesmente não sabem como o demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tu tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás tu nalgum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração ficou partido, o mundo não pára para que o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperares que alguém te traga flores...
E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não se pode ir mais.
E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida!
As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.” - William Shakespeare

P.S.- Um obrigado à amiga Ruiva, que num belo dia me apresentou Shakespeare...