terça-feira, outubro 31, 2006
domingo, outubro 22, 2006
segunda-feira, outubro 16, 2006
Sabes amar?
Acho que para tudo é preciso um esforço. Dedicarmo-nos a conhecer o outro é algo que exige de nós uma predisposição para mudarmos em nós algo que o incomode. Mas queremos ver resultados, ou seja, queremos ver esse esforço também do outro lado. Porque se não, remamos contra a maré e quem se afunda somos nós. Porém, por muito que nos custe, temos de admitir que o outro lado pode não querer mudar, e aí somos nós que temos de repensar o nosso rumo. E é normal que, por vezes, as pessoas choquem, desabafem o que está há muito esquecido lá dentro, o digam de uma forma que nem sempre é a de pessoas que gostam uma da outra.
Não sou um santo, nem tenho pretensões de vir a sê-lo, mas tento compensar isso com pequenas alegrias que vou tentando dar. Já percebi que muitas delas não valeram de muito, mas fi-lo com as melhores das intenções, apenas para tentar que os vossos dias fossem um bocadinho melhores. As mais sinceras desculpas pelas vezes em que aconteceu o contrário.
quarta-feira, outubro 11, 2006
As Mais..
Surpreendente!
ps: na verdade este post até podia ter sido um comment lá no blog delas mas apetecia-me dar mais relevo à coisa!
terça-feira, outubro 10, 2006
Mais depressa se apanha...
Desde há muito que queria falar sobre este tema, dá-se por Mitomania e revela a tendência mórbida para a mentira.
Como é óbvio, ao longo da nossa vida contamos uma mentira ou outra, as chamadas “piedosas”, como quando dizemos a algum familiar que a camisa que nos ofereceu é muito gira e que a iremos usar, mas na verdade nunca nos veríamos com a peça. Não é disto que falo, mas sim das que acabam por atingir e prejudicar terceiros.
Depois de ter feito uma pesquisa sobre o tema, fiquei a saber que a mentira pode ser um indicador de problemas emocionais, como a necessidade de aceitação. Questão – Até que ponto pode ser levada uma mentira apenas para que a pessoa se possa sentir integrada num grupo ou bem consigo mesma? Mesmo que essa pessoa faça já parte de um grupo que a aceite como verdadeiramente ela é, o que a impulsiona, então, para insistir na mentira?
Na continuação da minha leitura vi ainda que a mentira surge em diversas formas:
· Ocultação da verdade – a pessoa tenta evitar abordar a questão, conduzindo o assunto para outro tema.
· Falsificação da verdade – a pessoa fica ofendida por achar que que outra desconfia dela.
· Mostrar credibilidade quando conta a mentira – a pessoa tenta gozar com a situação com que é confrontada e tenta manter a sua posição.
· Adiar a resposta – a pessoa não nega a mentira, mas tenta adiar ao assunto.
Ainda outra coisa que me divertiu foi ler a teoria do “como identificar um mentiroso”:
· Os olhos – A pessoa tenta não olhar directamente para a outra enquanto mente (há quem fale em olhos que flutuam no espaço, lol?)
· A pela – A pessoa pode ou não ficar com vermelha, o que é explicado pelo facto da pessoa ficar em stress, com muita adrenalina e porque o sangue circula mais rapidamente, a pele fica avermelhada.
· Os pés – pessoas que mexem os pés enquanto a contam, podendo até mostrar algum desejo de sair daquele espaço físico, tentando acabar rapidamente com a conversa.
· Transpiração – a pessoa fica tensa ao mentir e pode transpirar.
· A fala – se o “mentiroso” estiver stressado com a situação, ele tenta contar a história o mais rápido possível, aumentando o nível da fala (ou até mesmo tentar contar a história num tom de voz muito baixo, para que outros não o possam ouvir).
Tudo muito giro, não é? Pois, mas isto não interessa nada quando se fala de Mitomania.
Na verdade, quem sofre desta “doença” pode muito bem não ter nenhum destes “sintomas”, o que o obriga a viver uma vida que não é inteiramente a sua, apesar de ser fruto da sua imaginação. Muitos destes “mentirosos compulsivos” acreditam piamente nas mentiras que contam, tanto que podem até ter reacções bastante emocionais e próprias quando confrontados com a real verdade. Para algumas, a sua vida é perfeita, tão perfeita que muitas vezes acabam por entrar em exageros, levando-os à sua própria denúncia.
O que é mais grave, e podem confirmar isto se pesquisarem, dizer a verdade pode ser um acto de sofrimento para estas pessoas, porque o mundo de fantasia que criam é preferível ao que realmente possuem.
Aquilo que gostava de saber é: como posso eu ajudar alguém que acredita tão piamente na sua verdade, que não vê que está a mentir e, sem perceber, a afectar-nos a nós? Será verdade que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo?
sexta-feira, outubro 06, 2006
Aprendizagens
quinta-feira, outubro 05, 2006
Para (me) ajudar a virar a página...
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a inteligência de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno amanhã é incerto demais para planos, e o futuro tem o costume de fracassar a meio.
E aprendes que não importa o quão tu te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida, mas sim quem tens na vida.
E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam; percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida te são tiradas muito depressa, e por isso devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vemos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde estás a ir, mas se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve.
Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles controlar-te-ão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendes que ter paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que tu esperas que te vire as costas, é das poucas que te ajudam a levantares-te quando cais.
Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve, e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários te defrontaste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que tu pensas.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da forma que tu queres que ame, não significa que esse alguém não saiba amar, pelo contrário, ela ama-te como pode, pois existem pessoas que nos amam mas simplesmente não sabem como o demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tu tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás tu nalgum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração ficou partido, o mundo não pára para que o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperares que alguém te traga flores...
E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não se pode ir mais.
E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida!
As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.” - William Shakespeare
P.S.- Um obrigado à amiga Ruiva, que num belo dia me apresentou Shakespeare...