quinta-feira, outubro 05, 2006

Para (me) ajudar a virar a página...

“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a inteligência de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno amanhã é incerto demais para planos, e o futuro tem o costume de fracassar a meio.
E aprendes que não importa o quão tu te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida, mas sim quem tens na vida.
E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam; percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida te são tiradas muito depressa, e por isso devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vemos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde estás a ir, mas se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve.
Aprendes que, ou tu controlas os teus actos ou eles controlar-te-ão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendes que ter paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que tu esperas que te vire as costas, é das poucas que te ajudam a levantares-te quando cais.
Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve, e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários te defrontaste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que tu pensas.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da forma que tu queres que ame, não significa que esse alguém não saiba amar, pelo contrário, ela ama-te como pode, pois existem pessoas que nos amam mas simplesmente não sabem como o demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tu tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás tu nalgum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração ficou partido, o mundo não pára para que o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperares que alguém te traga flores...
E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não se pode ir mais.
E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida!
As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.” - William Shakespeare

P.S.- Um obrigado à amiga Ruiva, que num belo dia me apresentou Shakespeare...

3 comentários:

Anónimo disse...

de nada!
gmdt*

Anónimo disse...

E viva o BOLD!!!

JP disse...

Viva o BOLD e viva também quem nunca leu um post meu para reparar que as citações que eu incluo, geralmente no início dos posts, estão sempre a bold!