segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Já não há heróis?´- Tartaruga Genial



Tartaruga Genial - talvez o mais acarinhado dos super-heróis pela classe estudantil, tendo recebido inúmeros prémios como o de melhor professor de Gestão, pela sua capacidade ilimitada de aturar velhas chatas e loiros impertinentes a pedir que deixe de dar matéria mas que diga mas é o que afinal sai no exame que isso é que interessa para ter um canudo e não saber as 345,7 teorias de liderança constantes no calhamaço escrito pelo próprio. Tal como nos desenhos animados que o tornaram famoso, este super-herói passeia-se com os eternos óculos aro de tartaruga com os quais leva à loucura congressistas estrangeiras que se cruzam no seu caminho. Tal como com o Sangoku, este super herói tem uma capacidade fantástica de criar uma empatia junto dos alunos, que lhe perdoam depois a inflexibilidade na avaliação, onde não sobe nem uma milésima. Durante o semestre mostrou uma vivacidade fantástica às 8h e uma capacidade de humilhar alunos acima do normal, convidando os alunos que chegavam às 8h01 a sentarem-se na primeira fila e a apresentarem-se ao auditório, género sessão dos Alcoólico Anónimos: "Olá, eu sou o Jacinto e atrasei-me a apanhar o 58". Ao que parece resultou, pois na segunda aula eram visíveis as tendas tipo igloo montadas junto da Reitoria para que os seus ocupantes não chegassem atrasados. Mesmo assim, poucos eram os que não se derretiam com a sua simpatia e exposição pela segunda vez dos 674 casos que já nos tinha apresentado no ano passasdo em Introdução à Empresa, ficando muito admirado quando se apercebia que já os conhecíamos, embora tentássemos não o mostrar. Os seus sábios ensinamentos serão perpetuados por milhares de pequenos gestores, que inspirados nos 4 modelos de Mudança Organizacional, nos 98564 modelos de Liderança, nos 3 modelos de Motivação e outros tantos de Satisfação, entre outros, irão revolucionar o panorama empresarial português, quiçá mundial. Quando isto acontecer, Tartaruga Genial poderá então pedir a reforma, dedicando-se a escrever mais calhamaços enquanto come amendoins. E aí sim, será feliz!

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