segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Já não há heróis? - Super Homem


Super-Homem - lembram-se daquele que toda a gente gozava pela mania de usar as cuecas por cima das calças de lycra azuis da mãe? E quem é que, não tendo ainda conseguido deixar esse trauma do uso excessivo de roupa interior se pavoneia num passo mais ou menos característico à frente dos nossos olhos? As evidências são simples caros leitores: Demasiado volume na região da bacia (conhecido entre nós por "fralda"), escondendo os adereços que outrora foram o seu ganha pão. Mas há mais: só alguém que tenha vindo de outro planeta é que consegue dizer três vezes seguidas a palavra "eclética" sem expirrar ou desatar a rir. Aliás, a verdadeira causa de seca que o país atravessa reside nas três horas semanais que este docente lecciona, em cima das quais se criam picos de baixas pressões, que reagindo com o anti-ciclone dos Açores, originando este lindo serviço que é não chover a sério há dois anos! Em contrapartida, as suas aulas têm tanta palha que ainda não percebo porque é que os agricultores se queixam de não terem com que alimentar o gado: bastava a NOVA vender toda a palha que este professor produz, criando uma nova fonte de rendimentos para a faculdade, podendo-se inclusivé pensar numa redução das propinas para o preço simbólico de um euro, que é o custo dos copos de água que cada aluno tem de beber num semestre para conseguir aguentar uma aula que tenha a palavra "Direito" na denominação. É talvez o mais misterioso dos super heróis que aqui vos apresento, pelo pouco conhecimento que temos acerca dos seus comportamentos, já que são poucos os que o viram em acção, não porque ele não aparecesse, mas apenas porque poucos eram os que iam às suas aulas, e os que foram ficaram iguais ao Palonço ou então são velhos que trocaram os incómodos bancos de jardim pelos confortáveis cadeirões do A14 para dormitar ou jogar a feijões à sueca, não sendo por isso possível uma conversa estruturada que nos levasse ao melhor conhecimento deste ser.

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