sexta-feira, setembro 30, 2005

Mal eu sabia, ó Caldo Verde

Mal eu sabia ó Caldo Verde que a dor do teu calor nos uniria para mais tarde desta forma nos corromper fazendo-me aperceber que o bom o mau e o inaceitável (que de tão estranha forma acolá se unem) deixando o sabor amargo do fel de tão triste e execrável traição que me perseguirá até à próxima encarnação
(.........)
Tenho andado a tentar perceber se as qualidades que tens compensam os dissabores que apesar de ocasionais irritam profundamente não só a mim como a muita gente
Pancas todos temos agora verdadeiros e genuínos complexos dão ainda mais trabalho do que tentar escrever uns versos que nem de perto nem de longe escondem a mensagem o destinatário e a imagem do que se passa às vezes connosco
Talvez me devesse sentir privilegiado ao ouvir dizer que milhares de milhões de pessoas aguardam ansiosamente teu telefonema informando-os que são agora teus amigos mesmo que isso implique ter de engolir um sapo tão grande que ao descer pela goela abaixo causa um grandessíssimo eczema
As palavras atingem-me como pequenas chiribatadas em brasa fazendo o meu sangue ferver até que chega o arremate final com um estrondo que ninguém ousa antever
E assim fica por aqui a conversa sem qualquer tipo de demora causando-me uma estranha apatia que se espalha pela próxima hora qual café no chão derramado que não me suja nem a mim nem ao rapaz que se senta ao meu lado que depois de o pousar evitou as nódoas por se ter desviado no preciso momento em que foi por mim derrubado
Vê lá o desgosto que me causas que nem o prazer da rima que tu tão bem em nós avivaste (ou sequer o da minha amiga pontuação) me dá alento suficiente para ordenar estas linhas da maneira clássica causando aquela reacção fantástica de quem se depara com musicalidade não dos poemas mas da pastilha elástica
Pesando os prós e os contras e à luz dos acontecimentos recentes se não te visse não me importava porque no meu espírito os originais os da Trivia e os novos discípulos estão presentes - amigos e fiés criticando são criticados mas NUNCA complexados

2 comentários:

Inex disse...

O caldo verde é bom e o caldo verde é amigo nas horas em que estás preso e precisas de te libertar das furias e frustações qe muitas vezes incorrem do dia-a-dia! Acho que já te disse que é chibata e não chiribata!

Anónimo disse...

É por estas e por outras que te adoro!bjo**