sexta-feira, setembro 30, 2005

Mal eu sabia, ó Caldo Verde

Mal eu sabia ó Caldo Verde que a dor do teu calor nos uniria para mais tarde desta forma nos corromper fazendo-me aperceber que o bom o mau e o inaceitável (que de tão estranha forma acolá se unem) deixando o sabor amargo do fel de tão triste e execrável traição que me perseguirá até à próxima encarnação
(.........)
Tenho andado a tentar perceber se as qualidades que tens compensam os dissabores que apesar de ocasionais irritam profundamente não só a mim como a muita gente
Pancas todos temos agora verdadeiros e genuínos complexos dão ainda mais trabalho do que tentar escrever uns versos que nem de perto nem de longe escondem a mensagem o destinatário e a imagem do que se passa às vezes connosco
Talvez me devesse sentir privilegiado ao ouvir dizer que milhares de milhões de pessoas aguardam ansiosamente teu telefonema informando-os que são agora teus amigos mesmo que isso implique ter de engolir um sapo tão grande que ao descer pela goela abaixo causa um grandessíssimo eczema
As palavras atingem-me como pequenas chiribatadas em brasa fazendo o meu sangue ferver até que chega o arremate final com um estrondo que ninguém ousa antever
E assim fica por aqui a conversa sem qualquer tipo de demora causando-me uma estranha apatia que se espalha pela próxima hora qual café no chão derramado que não me suja nem a mim nem ao rapaz que se senta ao meu lado que depois de o pousar evitou as nódoas por se ter desviado no preciso momento em que foi por mim derrubado
Vê lá o desgosto que me causas que nem o prazer da rima que tu tão bem em nós avivaste (ou sequer o da minha amiga pontuação) me dá alento suficiente para ordenar estas linhas da maneira clássica causando aquela reacção fantástica de quem se depara com musicalidade não dos poemas mas da pastilha elástica
Pesando os prós e os contras e à luz dos acontecimentos recentes se não te visse não me importava porque no meu espírito os originais os da Trivia e os novos discípulos estão presentes - amigos e fiés criticando são criticados mas NUNCA complexados

sábado, setembro 24, 2005

Rimas baratas



Sem querer eu pensar sequer,
que as rimas do Tigas consigo imitar,
resolvi umas quadras fazer,
só para o blog animar!

Pensei no assunto a falar,
pensei na graçola a mandar,
mas a poesia nunca foi o meu forte,
nem um verso sei classificar!

Uma semana de aulas já passou,
as saudades cada um já matou,
dos outros quatro coleguinhas,
que o verão três meses separou!

O Palonço com a sua "mochila!" está igual,
na paloncice não tem rival,
as tuas contra-piadas são horríveis,
desculpa lá Palonço não me leves a mal!

Mas se notarmos a barriguinha,
notaremos menos gordura,
o Riquinho emagreceu,
deve ter-lhe dado para a formusura!

Já o João enlouqueceu,
a barbinha deixou crescer,
a M Inês disse que ficava bem,
agora está lindo de morrer!!!

Já lhe perguntei até
se o Che Guevara quer imitar,
ele respondeu que não,
que é só para a Inês o beijar!

A Maria lá vai trajada,
no seu metro e meio de altura,
a terrível praxadeira,
leva o João à loucura!

"De joelhos!", berra ela,
àquela reles caloirada,
"Beija-me os pés", pobres coitados,
é obedecer e boquinha calada!

O Tigas tem no Cálculo,
uma paixão de morrer,
os 8,5 para o exame passar,
agora são 9,5 para se f**er!

Coitado do piqueno,
mas ele nem se importa,
agora que nas aulas práticas,
tem a Margaridinha de volta!

Lisboa e os Amigos está de volta,
para mais uns passeios famosos,
por esta cidade tão linda,
juntinhos ficamos tão amorosos!

Vamos lá malta aguentar,
mais um semestre a estudar,
mas também se não fosse a NOVA,
este poema eu não estava a inventar!

quinta-feira, setembro 15, 2005

Hospital

Fui recentemente a um dos hospitais da nossa capital e deixem-me dizer-vos que aquilo não é tão mau como se diz por aí... é muito pior!
Devo ter chegado lá por volta das cinco da tarde e quando voltei a casa, lembro-me de olhar para o relógio da sala e ver o ponteiro grande nas nove e o mais curto perto das duas (pa quem não percebeu eram quase duas da matina).
O que me afligiu não foi o tempo que lá passei, que por muito que tenha sido, foi um mal necessário, mas antes a qualidade desse tempo.
Primeiro que tudo, aquilo é feio pa caraças! Cinzento, triste, sombrio, desconfortável. Tenho quase a certeza que os inúmeros santinhos que "emprestam" o nome a estas fantásticas instituições não gostariam de o ver empregue num sítio daqueles, mas é essa a vontade divina... ou não.
Teologismos à parte, partindo de uma perspectiva algo minimalista da coisa, aquilo até tem a sua certa piada...
É giro ler o aviso afixado em quase todas as paredes, que nos informa que os aparelhos de comunicação móvel interferem nos sistemas de monitorização dos sinais vitais dos doentes bem como nos pacemakers, pelo que os devemos desligar. Nessa altura, senti-me mal. Primeiro porque o meu estava ligado; depois porque o de toda a gente estava ligado; finalmente porque os médicos passeavam alegremente enviando e recebendo sms's enquanto à sua volta pessoas desfalecem, gemem, vegetam. Eu não percebo muito do assunto, mas parece-me a mim, que se por alguma razão existem telemóveis, é exactamente por causa destas situações, em que se contactam familiares, amigos, etc. e que alguém havia de arranjar soluções para eu poder telefonar ao meu pai sem parar o coração do senhor que está internado no "Balcão Homens", mas isso devo ser só eu...
À medida que as horas passam e acabam as conversas de circunstância, a fadiga começa a instalar-se e, no entanto, não há notícias. Vasculho nos recantos da minha memória a razão pela qual estamos ali há tanto tempo sem saber nada de novo... encontro - estamos à espera do neurologista.
O neurologista só entra de serviço às oito, pelo que me resigno à minha condição de impotência, sentando-me numa cadeira da sala de espera. Todos à minha volta parecem incapazes de combater a inércia da situação e lembro-me então que os hospitais são mesmo assim.
Passa um tempinho e a minha avó informa-nos que encontrou uma pulga a passear nas pernas - finalmente um momento excitante...
É por esta altura que me levanto, tentando não pensar na quantidade de parasitas que se tranferiram das cadeiras para mim e vou passear lá fora. Ambulâncias, enfermeiros, médicos, pacientes, fumadores, uma ligeira brisa... volto lá para dentro.
Ao regressar à sala de espera encontro uma senhora sentada na minha cadeira que tagarela alegremente com as mulheres da minha família. Inteiro-me da conversa e descubro que ela está na mesma situação que nós - à espera do neurologista - com a ligeira agravante que está ali desde as 6h 30m da manhã.
(.........)
Já passa das nove e já há neurologista, mas aparentemente não está a fazer nada. A minha tia tenta falar com alguém que lhe dê os updates da situação clínica do meu avô mas foram todos jantar. Também gostaria de jantar, mas volto a sentar-me.
Por esta altura já a senhora sabe que o marido vai ter alta e está tudo bem. Vou lá fora.
É de noite, e mediante o cenário desolador que se encontra perante mim, até os dois chungas que escarram para o chão me parecem amigáveis. Isto, claro está, por causa da personagem que tenho perante mim. De boné vermelho, todo porco, com cara de drogado, um homem examina minuciosamente as cerca de quarenta beatas que estão junto à parede - alegria - encontrou uma ainda acesa. Enfia-a na boca e encaminha-se na direcção oposta à que percorreu para chegar às beatas, sempre cambaleando e sem nunca largar os colhões. Atravessa a rua e caminha no diminuto corredor que separa os táxis da parede que está à minha frente, examinando com olho de detective cada centímetro de chão que pisa, à procura sabe-se lá do quê. Encontra algo que guarda no bolso direito e desaparece na escuridão.
De novo na sala de espera, depois de duas horas passadas com o meu pai e tio em busca de uma gaja boa que nos levasse para longe daquele mundo onde habitam só e unicamente gordas, recebemos uma fantástica notícia. O marido da senhora, aquele que está há três horas à espera que o médico lhe assine o papel da alta, foi transferindo para Santa Marta. A mulher desta num pranto e o gordo estúpido que acabou de lhe dar a boa nova acerca-se dela, desaparecendo ambos depois de atravessarem a porta automática.
Estou tão carcacomido que já nem a bacana do INEM que conseguiria amamentar durante meses a fio uma pequena aldeia do Cambodja me alegra. Só quero que o meu avô fique bem, que aquele dia acabe, que passe a dor que me aflige o pescoço.
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Eventualmente o dia seguinte chegou. Ao acordar tenho pequenos flashbacks em que seguimos no encalce da ambulância que leva o meu avô de regresso a casa. Tudo não passou de um susto.
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Ao escrever este texto, já sei que meu avô está de volta ao mesmo hospital em que passei o dia anteontem. Os médicos disseram-nos para nos preparar-mos para o pior. Os mesmos médicos que alegaram que aquilo era só uma "falta de fluídos". Os mesmos que não perceberam que aquilo era sério. Os que o mandaram para casa para que no dia seguinte regressasse.
O meu avô teve uma trombose, agora está deitado numa cama de hospital, não se mexe, nem sequer consegue falar.
São assim os hospitais...

quarta-feira, setembro 07, 2005

A bela da faculdade

Ontem demos início ao nosso ano lectivo com as maravilhosas inscrições, por algum motivo ontem depois de muito tempo choveu! Seriam os deuses tristes ou a chorarem de felicidade pelas nossa férias acabarem isso nunca saberemos.
Hoje voltei outra vez à faculdadezinha querida onda passarei mais um belo dia.. até ir embora..

Com isto me despeço, o joão e o henrique estão a dizer porcaria, e a mandar beijinhos

Beijinhos, Inês

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sexta-feira, setembro 02, 2005

Ode à Alberta

Somos drogados!
Mas não faz mal,
A culpa não é nossa...
Por muitos somos invejados!
E de entre esses, há um tal
Com uma peida maior que a vossa!
É que, sabe minha senhora,
Nós não estamos aqui por crer.
Apenas viemos cá ver se você a estava a bater.
E se estava, quanto tempo demora.
É que tinham-nos dito, (há já uns dias),
Que aqui é que isto rende...
E viemos então verificar
Se conseguíamos umas tias apanhar,
A quem pudéssemos roubar,
Para o vício sustentar,
E assim continuar a mandar pá veia!!!


A culpa é sua, minha senhora...
Se não acredita,
Então leia aquele jornal que lhe fez jeito da outra vez...
Aquele que espalhou na areia,
Enquanto lhe arreganhavam a meia,
E se vinham uma e outra vez...
É que eu posso ser drogado,
E ter um gang cos meus amigos,
Mas ó menos não dou altos berros
Enquanto sou enrabado por três mendigos...
Sou drogado com muito orgulho,
E só o sou, porque o quero ser!!!
Enquanto você mama o caralho,
Ali encostada ao muro,
Onde qualquer um pode ver...

Olha, olha,
Olha para ela a refilar...
A dizer que estamos a fazer barulho...
Quando ainda ontem queria fumar a minha wella,
E para não variar lá estava ela,
Naquela posição que tão bem a caracteriza
E que até já a simboliza!!!
E que até já tem nomes próprios!!!
O “espaldamento da perna aberta”
É sem dúvida um dos melhores.
E até você, D. Alberta, deve com certeza concordar.
Que não há ninguém neste bairro
com a sua capacidade de o mamar!!!

É que, convenhamos,
Você é uma puta enormíssima!!!
E vistas bem as coisas,
Nem mesmo a “Zeca’s Park” a consegue igualar…

Eu tenho a fama de ser drogado.
E sou-o com certeza,
não o escondo a ninguém...
Mas você é uma beleza
Ainda está para vir o dia em que a veremos recusar
5, 10, ou mesmo 15 € e a oportunidade de o mamar...

Mas você não tem vergonha mulher?
Será que não tem decência nenhuma?
É que nem aquele gajo do clister escapou sem lhe dar uma!

A senhora não dá hipótese.
Apanha-os a todos um por um
Mas se forem 2 ou 3, também não tem problema nenhum…

É que já nem mete graça gozar com a sua cara.
E aqui no meio da praça gozar na sua cara é tão habitual
Que essa esguichadela branca e leitosa já se tornou um ritual!

D. Alberta, D. Alberta…
O que é que você foi arranjar?
A senhora está tão aberta,
Que quando apanha a rua deserta,
Salta logo para a fonte para se lavar…
Mas como não podia deixar de ser,
Lá vem mais um a passar
E você não perde, jamais, a oportunidade de o mamar...

Alberta dos Santos Ricardina...
Nunca conhecia ninguém assim!
É que nem 376533981 doses de Mebocaína
Me fariam aproximar de si!

Sim,
Porque eu sou drogado em químicos, fármacos,
Líquidos e afins...
Mas nessa cona bexigosa
Essa cona toda sidosa
Até os caralhos se arrependem de alguma vez terem enterrado!
E eu cá não vou nessas merdas
Que sou um rapaz muito ajuizado!!!


Sim...
Porque eu roubo, assalto, trafico e estropio,
Mas você, minha senhora, é capaz de o mamar dias a fio!!!

E nem mesmo o Manel Colher,
Que faz anos que não tem mulher,
É capaz de se aproximar de si
Depois de eu ter contado o que vi...

Francamente D. Alberta...
Eu nunca na vida pensei que um pernil abrisse assim!!!
Quando aquilo presenciei
Até tive pena de si!!!
De si, de mim, e especialmente daqueles coitados,
Que estavam tão necessitados
Que acederem em comer-lhe o pipi.

É que não há ninguém no mundo
Que justifique, explique ou entenda,
Como é que a sua cona se tornou do tamanho duma vivenda.

Sim.
Porque de vivenda só mesmo do tamanho.
Visto que as condições ficam algo aquém do esperado
Quando algo tão grandioso e observado.
Grandioso no tamanho,
Entenda-se!
Reforço aqui essa ideia.
LoOlOloLoOl
Quando lhe perguntam o que é que aconteceu,
Ela responde “Afundei-a...”!!!

Afundou-a?!?!?!
Você não é boa da pinha!!!
Por amor de JC e de todos os santos
Chegue 1º a sua morte do que a minha!!!

Sim, porque eu ainda gostava de ver este bairro livre da puta Que há em si.
Você cheirou-me a brochelix desde o 1º dia em que a vi...

E por favor, minha senhora...
Por favor limpe-me esse cú...!
Você infernizava a vida até ao próprio Belzebu!!!

Aliás,
Nem ele nem Cristo conseguem entender.
Qual foi a força do universo capaz de a conceber…

À primeira vista seria o cornudo.
O portador de todo o mal...
Mas quando comparado consigo
Ele é tão bondoso como o Pai Natal.

O que nos deixa com JC.
Esse nosso grande Senhor!!!
Mas esse nega qualquer envolvimento.
E apenas afirma com dor:
“É verdade que já me enterrei...
Que fiz umas merdas, tipo o Bush e assim...
Mas conceber tal criatura
Está fora do alcance até para mim...!!!”

E pronto Alberta,
O mistério paira no ar...
E enquanto a gente se questiona,
Você aproveita para o mamar...

Por isso D. Alberta, não questione os meus vícios,
Eu posso ser drogado,
Mas não tenho fungos nesses sítios!!!
É que fdx Alberta,
Você é a maior puta da vida!
Nem mesmo a Pamela Anderson está assim tão fodida...

E assim eu xuto a minha droga
E você vá lá à sua vidinha...
Porque não há mundo história mais bonita que a minha.

Sim,
Porque no meio dos broches e da vacaria,
No meio da nojeira e da porcaria,Ser drogado com certeza, que até você queria...